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Empregado não quer só trabalhar: chegou ao fim a era do emprego a qualquer custo

Os pedidos de demissão no Brasil têm aumentado consideravelmente e cresceu ainda mais o número de trabalhadores que se demite mesmo quando recebe uma contraproposta da empresa atual para que permaneça – o que costuma chocar os empregadores.

Janeiro de 2025 marcou um recorde histórico no mercado formal brasileiro: 37,9% dos desligamentos foram pedidos de demissão voluntária. Trata-se do maior índice já registrado, superando os 24% de 2020 e os 30% de anos anteriores, como 2013 e 2014.

Com uma nova geração entrando no mercado de trabalho, chega um questionamento: chegou ao fim a era das pessoas que aceitavam qualquer emprego e toda condição imposta pelo empregador? Chegou ao fim a era do “emprego a qualquer custo”? Especialistas afirmam que essa tendência pode chegar ao fim – e fazer “o que tem que ser feito” não serve para a nova geração.

A mensagem é clara: acabou a era do emprego a qualquer custo. O trabalhador de hoje prioriza qualidade de vida, propósito e um ambiente saudável, mesmo que isso signifique abrir mão de aumentos salariais ou da tão valorizada estabilidade.

Jovens e mulheres lideram a nova postura

Os dados mostram que a decisão de pedir demissão não é impulsiva, mas fruto de uma mudança cultural e geracional. Entre os que mais deixaram seus empregos voluntariamente estão:

  • Jovens de 17 a 24 anos (42%);
  • Mulheres (40%);
  • Profissionais do comércio;
  • Pessoas com ensino superior completo ou incompleto (45%).

Além disso, mais de um terço dos trabalhadores (36,5%) já tinham outra oportunidade em vista no momento da demissão, o que reforça o movimento consciente de transição — e não apenas uma fuga do emprego atual. Assim, já existem empresas que têm maior flexibilidade e incentivam o balanço entre vida profissional e pessoal, além de oferecer benefícios diferenciados.

Por que tantos estão pedindo demissão?

A decisão de deixar o trabalho tem sido motivada, principalmente, por questões emocionais, estruturais e éticas. Os principais motivos relatados incluem:

  • Baixa remuneração (32,5%);
  • Falta de reconhecimento profissional (24,7%);
  • Problemas éticos nas empresas (24,5%);
  • Estresse e adoecimento mental (23%);
  • Conflitos com a liderança (16,2%);
  • Falta de flexibilidade nas jornadas (15,7%).

O recado está dado: o salário deixou de ser o único fator de retenção. O bem-estar emocional e o sentido do trabalho se tornaram elementos centrais na permanência ou saída de um cargo.

Setores tradicionais sofrem mais

Áreas que exigem presença física e oferecem menor remuneração são as mais impactadas. Setores como alimentação, construção civil e serviços gerais enfrentam dificuldades crescentes para atrair e manter mão de obra.

Restaurantes e canteiros de obras relatam uma rotatividade mais alta, refletindo o desinteresse de profissionais por funções inflexíveis, com baixa valorização e pouco espaço para crescimento.

O que isso muda para empresas e empregadores?

O cenário exige uma revisão urgente dos modelos de gestão e cultura organizacional. A lógica anterior, baseada em estabilidade e benefícios padronizados, não atende mais aos anseios da nova força de trabalho.

Empresas que desejam reter talentos precisarão investir em:

  • Ambientes de trabalho mais saudáveis;
  • Lideranças empáticas e preparadas;
  • Planos de carreira claros;
  • Políticas de diversidade e inclusão;
  • Flexibilidade de jornada e modelo híbrido.

O aumento dos pedidos de demissão é reflexo de um novo pacto entre profissional e empresa. A busca por equilíbrio, valorização e sentido na rotina não é mais exceção, mas regra.

A frase “prefiro sair mesmo com proposta de aumento” simboliza o fim de um ciclo e o início de outro — onde o vínculo com o trabalho precisa ir além do contrato.


Data: 12/04/2025

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